Com o avanço da idade nós notamos que nossos pais e avós começam a apresentar algumas falhas na memória. Então, surge sempre a dúvida: como diferenciar perda de memória da Doença de Alzheimer.
Afinal, quando saber que uma perda é natural, ou é digna de preocupação?
É sobre isso que eu quero conversar com você hoje. Então, fique confortável e aproveite a leitura.
Entenda o que é a Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum e também é um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente.
O Alzheimer causa alterações na memória, pensamento e comportamento.
Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas evoluindo conforme o avanço da doença.
A taxa de progresso da doença é variável conforme cada caso e não se sabe ao certo quanto tempo de vida o paciente tem, após o início dos sintomas.
Desorientação é um sinal de Doença de Alzheimer
É considerado normal, e não apenas envelhecimento, esquecer prontamente o dia em que estamos.
Em situações estressantes (ou quando desejamos que o fim de semana chegue logo, por exemplo), confundimos o dia em que vivemos. Aposto que isso já aconteceu com todos
Por outro lado, em pacientes com Alzheimer, ao contrário, há desorientação temporal e espacial.
Isso implica em esquecimento de datas (muitas), até mesmo o ano atual ou o de nascimento. É muito mais do que confundir os dias da semana, se trata de confundir os anos e até mesmo o local onde estão.
Essas pessoas também têm dificuldade em chegar a um local conhecido e muitas vezes não se lembram de onde estão ou como chegaram, correndo o risco de se perderem.
O esquecimento pode ser uma doença?
Como você já deve ter entendido, é preciso prestar atenção no quanto os esquecimentos afetam a rotina diária. Se o esquecimento impede ou prejudica o trabalho, os afazeres da casa ou até mesmo a higiene pessoal, esse é um sinal de alerta e um médico deve ser consultado.
Então, se trata de observar a intensidade e o quanto esse esquecimento interfere na saúde do idoso.
Na contramão, o esquecimento que preocupa pra valer tem características distintas.
Do tipo: o paciente apresenta uma dificuldade tremenda para recordar datas e eventos recentes, apaga completamente um episódio que vivenciou, repete as mesmas questões diversas vezes, se perde em lugares e não consegue seguir direções.
Também é comum que as reclamações sobre esses sintomas partam mais de parentes e colegas do que do próprio acometido pelo descompasso neuronal.
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Há outras causas para a perda de memória?
A simples atribulação do dia a dia também pode gerar perda de memória, a qual pode ser diferenciada facilmente daquela ligada ao Alzheimer.
Esquecer um compromisso, por exemplo, nem sempre será considerado uma falha patológica de memória.
Os idosos têm pequenos esquecimentos que são normais no dia a dia. O problema é quando, por exemplo, o filho veio jantar com a mãe e ficou 2 horas conversando com ela e no dia seguinte ela ainda espera ele chegar para o encontro. Isto já deixou de ser um simples esquecimento.
Saiba que com o acompanhamento correto a qualidade de vida irá aumentar significativamente.
Agradeço a leitura até a próxima.