A geração sanduíche passa por provações durante todos os meses, mas sem dúvidas, o fim do ano é o período mais intenso para essa fatia da população. Carreira, férias escolares, eventos de fim de ano… ufa!
Conciliar tantas atividades pode ser um desafio, mas não é uma tarefa impossível, especialmente se você seguir algumas dicas e orientações que preparamos para você. Boa leitura!
Geração sanduíche: do que se trata?
Antes de mais nada, é importante esclarecer que geração sanduíche é um termo criado pela assistente social Dorothy A. Miller, em 1981, para descrever filhos adultos de idosos. Eles se encontram “imprensados” entre cuidar de seus próprios filhos e seus pais. Este grupo está sujeito a desafios e estresses únicos, mas também pode se beneficiar de vínculos fortes e multigeracionais.
Agora que você entendeu do que se trata a geração sanduíche, é hora de contextualizá-lo dentro do cenário proposto.
Fim de ano inclui confraternização no escritório, férias escolares das crianças – fato que já inclui mais atividades, natal, festa de ano novo. Além de tudo isso, existe um fator que costuma despender mais a atenção: o cuidado com os pais.
Por mais independentes que eles sejam, volta e meia pode ser necessário oferecer um suporte para que façam suas compras de natal ou se locomovam para determinados eventos de fim de ano.
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Saúde mental: um grande desafio
Um levantamento realizado com pessoas do Reino Unido, Estados Unidos e Cingapura apontou que pessoas na faixa etária entre 45 e 55 anos de idade chegam ao pico do estresse no trabalho e se sentem mais sobrecarregadas em suas vidas pessoais.
Uma pesquisa da OMS, realizada em 2020, revela que o Brasil é considerado o país com o maior número de pessoas com ansiedade do mundo e ocupa a quinta posição entre mais pessoas com depressão.
Autocuidado para a geração sanduíche
Praticar o autocuidado, sobretudo durante a correria de fim de ano, é imprescindível. Separar alguns momentos para si mesmo, relaxar, meditar ou ler um livro são ótimas opções de atividades propícias para o autocuidado.
A prática de exercícios físicos também é um fator que pode fazer bastante diferença para os ensanduichados, uma vez que eles fornecem energia e trazem mais disposição para encarar o dia a dia. É importante não interromper essas atividades em decorrência dos eventos do período de festas.
Ensanduichados x idosos
A relação da geração sanduíche com seus pais costuma ser inconstante, com altos e baixos. Isso ocorre porque às vezes é necessário ter uma dose extra de paciência com os idosos; por outro lado, existe a sobrecarga enfrentada pelos ensanduichados – algo que aumenta bastante no final do ano.
Neste cenário, parece impossível não se estressar. São os filhos solicitando atenção, os pais precisando de cuidados, os desafios no trabalho e pessoas esperando que você demonstre uma animação que muitas vezes não existe.
Com isso, pode acontecer a sensação de “bater ponto” nos eventos entre familiares, amigos e colegas de trabalho. Isso não deve, de maneira alguma, gerar culpa. É um sentimento comum e muito natural às pessoas que estão sobrecarregadas.
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Dicas para não sucumbir ao estresse
Para que você consiga extrair o melhor possível dentro dessas situações, e consigam proporcionar alegria aos seus pais, existem algumas dicas que podem ajudar muito. Confira:
Seja sincero, mas sem perder a ternura
Muitas vezes o diálogo é a melhor solução para evitar confrontos a curto e médio prazo. Alguns idosos tendem a sentir culpa ao verem as pessoas estressadas ao seu redor. Também por isso, a melhor opção é chamá-lo para uma conversa, explicar que irá ao evento e vai tentar se divertir, mas que isso não te impede de estar cansado.
Ajude-o no que for necessário
Auxilie seus pais quando for preciso durante os eventos de fim de ano, mas evite constrangê-los e infantilizá-los demonstrando excesso de zelo, como se eles fossem dependentes e indefesos.
Você pode e deve pedir ajuda
Não é sinal de fraqueza precisar de suporte, ainda mais quando se trata de algo tão sensível quanto a família; não tente bancar o super herói, pois isso pode tornar as coisas mais difíceis. Pedir ajuda é sinal de evolução, amadurecimento e também uma maneira de praticar o autocuidado.
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Em conclusão
Fim de ano é um período cheio de atividades e compromissos. Esses eventos, somados à carreira e aos cuidados com os filhos e os pais, acabam sobrecarregando as pessoas da geração sanduíche.
Entretanto, isso não precisa virar uma bola de neve. É necessário ter paciência, praticar o autocuidado e respirar fundo. Encare as atividades e procure tirar bom proveito de cada uma delas.
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