Filhos de Parkinsonianos: este artigo é para vocês!

Ver um parente próximo receber o diagnóstico positivo para doença de Parkinson pode ser um pouco desafiador. Afinal de contas, quem está preparado para saber o que fazer em uma situação dessas?


Pois a resposta honesta é: ninguém. Ninguém está pronto para receber esse diagnóstico. 


Contudo, passado o susto, é hora de por a cabeça no lugar e garantir que a vida do parkinsoniano (e de toda a família) seja repleta de amor, autonomia e bem-estar.

Se você tem pai, mãe, avô ou avó que sofre da doença de Parkinson, este artigo com certeza vai te ajudar. Afinal, acredito que a informação é a nossa melhor aliada contra a ansiedade e o desespero de lidar com uma doença tão desafiadora.


Vamos começar. 

Leia em seguida: Os segredos da longevidade que ninguém te conta

Quais são os cuidados básicos para parkinsonianos?

Antes de mais nada é preciso entender que a doença de Parkinson tem reflexos diretos nas capacidades motoras dos pacientes. Contudo, os desafios não ficam limitados somente a essas questões.


Com o passar do tempo, e o aumento das dificuldades, pacientes correm o risco de perder a autoestima, e podem até mesmo desenvolver problemas, como:

  • Depressão
  • Ideação do suícidio
  • Falta de motivação
  • Entre outros

Os cuidados básicos para evitar que estes e outros problemas ocorram, são:

  • Proteger a casa e adaptar ela para receber este paciente parkinsoniano (nós temos um artigo que trata deste assunto, clique aqui.
  • Garantir que o parkinsoniano tenha uma vida plena de atividades e estímulos positivos;
  • Garantir que o parkinsoniano tenha atividades domésticas, para que ele possa sentir que faz a diferença. 

Leia também: Depressão x Ansiedade: como identificar em idosos?

Como controlar o estresse do Parkinsoniano?

Segundo a Associação Brasileira de Neurologia (ABN), a doença de Parkinson ainda não tem uma causa definida. Embora alguns hábitos parecem aumentar os indícios do seu desenvolvimento, como: tabagismo, falta de estímulos, vícios diversos, falta de atividades sociais, alimentação inadequada, desnutrição, entre outros.

Contudo, o estresse aparece como um fator importante para a ABN. Inclusive, são os episódios de estresse que, normalmente, agravam os quadros de Parkinson e tornam a vida do parkinsoniano mais desagradável.

De modo que ter uma rotina para evitar o estresse é importantíssimo, quando falamos dos cuidados com o parkinsoniano.

Algumas atividades eficazes, são:

  • Caminhadas (mesmo que lentas)
  • Conversas
  • Atividades em grupo
  • Pintura
  • Música
  • Passeios 
  • Estímulos positivos, como carinhos, elogios
  • E paciência.

Aliás, a paciência é a sua melhor aliada para garantir que o parkinsoniano não tenha episódios de estresse. Outro ponto importante está em diminuir o número de estímulos ofensivos, como sons altos, barulhos, conversas por todos os lados, luzes piscando, entre outros. 

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Como garantir a autonomia do Parkinsoniano?

Primeiro de tudo, você precisará adaptar o seu lar, conforme explicamos nos itens acima. Isso faz com que a casa esteja preparada para ter esse morador que depende de condições especiais.


Segundo, convém observar se o parkinsoniano é capaz de fazer atividades sozinho. Nesse quesito, não existe uma regra pré-definida, mas quanto mais ele puder se sentir confortável e ativo, melhor.

Facas e utensílios de corte estão proibidos. Mas pode-se deixar que o parkinsoniano faça inúmeras atividades e seja capaz de ajudar de diversas maneiras. 

Entenda, o diagnóstico não é o fim da vida

É importante também trabalhar a questão psicológica de toda a família. Sobretudo as pessoas que convivem diretamente com o paciente parkinsoniano. 

Realmente, a doença de Parkinson ainda não tem uma cura, e embora os remédios e tratamentos prolonguem o tempo de vida e a qualidade dos anos restantes, ainda há poucas evoluções em relação à uma melhora do cérebro prejudicado.

A doença de Parkinson cria uma elevação lipídica que degenera as células do cérebro. E os remédios, até este momento, não são capazes de restaurar o que foi perdido.

Mas, como eu disse no início do artigo, o estresse gera um fator importante para a expansão deste mal estar. Em outras palavras, manter uma vida plena, ativa, saudável e longe do estresse, pode não regenerar a mente, mas fará com que os males tenham um impacto menor. 

A vida do Parkinsoniano pode ser plena e saudável

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Agradeço a leitura e até a próxima.