Mitos e Verdades sobre a doença de Parkinson

Mitos e Verdades sobre a doença de Parkinson

O Mal de Parkinson (ou a doença de Parkinson) é uma doença envolta em inúmeros mitos e verdades. 

Por isso, decidimos trazer este artigo para garantir que você tenha informações confiáveis sobre o tema.

Antes de começarmos, queremos lembrar que essa publicação não substitui um diagnóstico médico.

Bem, vamos falar sobre a doença de Parkinson, seus mitos e verdades. 

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Apenas pessoas idosas desenvolvem a doença de Parkinson?

Mito. 

Embora a doença seja, de fato, prevalente na terceira idade, adultos jovens também podem desenvolvê-la.

Por isso, é importante ficar atento a outros sinais que podem indicar o surgimento da doença de Parkinson.

São eles: alteração da caligrafia (diminuição da letra), alteração no tom de voz (baixo), problemas de equilíbrio e de manutenção da marcha, disfunções de deglutição (dificuldade para engolir alimentos ou até mesmo água), entre outros.

O diagnóstico da Doença de Parkinson é rápido?

Mito. 

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa e progressiva, os sinais e sintomas podem levar um tempo para que se manifestem e evoluam.

É necessário fazer uma avaliação clínica bastante minuciosa para entender quais são os sintomas e alterações de cada paciente para ajudar na identificação da doença.

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A Doença de Parkinson afeta apenas os movimentos?

Mito.

Apesar do Parkinson causar sintomas motores relacionados ao movimento, como tremor, rigidez e lentidão.

Essa doença afeta também os movimentos dos membros superiores. Pode influenciar até na deglutição do paciente. 

Alguns sintomas da Doença de Parkinson não estão relacionados ao movimentos?

Verdade.

Os chamados sintomas não-motores da DP são comuns e podem afetar a vida cotidiana devido às dificuldades de movimento óbvias.

Isso pode incluir:

  • comprometimento do olfato;
  • distúrbios do sono;
  • sintomas cognitivos;
  • constipação;
  • incontinência ou retenção urinária;
  • sudorese;
  • disfunção sexual;
  • fadiga;
  • dor;
  • formigamento;
  • tontura;
  • ansiedade;
  • depressão.

Alguns destes sintomas não motores são tratáveis e reversíveis.

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Mulheres não têm a doença de Parkinson?

Mito.

Embora a incidência nos homens seja duas vezes maior do que nas mulheres, elas não estão imunes ao Parkinson.

Na maioria dos casos, a progressão da doença ocorre de maneira bem semelhante entre os dois sexos.

Em contrapartida, alguns estudos mostram que as mulheres com o diagnóstico tendem a apresentar mais tremores.

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E o caso dos homens?

Já os homens são sensíveis à rigidez e lentidão nos movimentos.

Algumas diferenças nas manifestações dos sintomas, acreditam os especialistas, são decorrentes das alterações hormonais que acontecem com as mulheres durante o mês.

A doença de Parkinson é contagiosa?

Mito.

Parkinson é uma doença degenerativa do cérebro.

Cientistas acreditam que ela seja desencadeada por alguns fatores de risco, como exposição a produtos químicos, toxinas industriais e idade, porém, não existe comprovação científica de que seja causada por um vírus.

Desta forma, o risco de ‘pegar’ Parkinson de uma pessoa ou transmiti-la a alguém não tem fundamento. 

O tremor é um sintoma exclusivo da doença de Parkinson?

Mito.

Outras doenças neurológicas ou fatores externos também podem causar tremores nas mãos e outras partes do corpo.

Por isso é importante manter uma rotina médica para a identificação precoce de qualquer doença.

Não há cura para a doença?

Verdade.

Ainda não há cura, entretanto há tratamentos que aliviam os sintomas causados pela doença e permitem que os pacientes convivam bem com ela.

Além disso, quando o paciente não responde aos medicamentos, há a possibilidade de realizar intervenção cirúrgica.

O uso exagerado e contínuo de medicamentos pode ocasionar a doença de Parkinson?

Verdade.

Um exemplo de substância que pode causar parkinsonismo é a cinarizina, usada para aliviar tonturas e melhorar a memória.

A cinarizina pode bloquear o receptor que permite a eficácia da dopamina. O que causa degeneração das células cerebrais.

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Agradecemos a leitura e até a próxima.