Entenda como o Alzheimer afeta o cérebro das pessoas e o que você pode fazer para manter a qualidade de vida dos seus familiares

Alzheimer

Você sabe como o Alzheimer compromete a saúde cerebral? A doença transforma os idosos em dependentes de cuidados especiais, além da necessidade de familiares ou cuidadores por perto.

Embora seja comum as pessoas pensarem que o paciente sofre com problemas de memória recente, há muito mais para se saber sobre o Alzheimer.

Quem possui familiares idosos, precisa entender como a doença afeta o sistema nervoso, e qual a importância de práticas adequadas para uma vida melhor.

No artigo que preparamos, você vai descobrir como o cérebro reage, quais os sintomas e o que pode ajudar os pacientes.

Boa leitura!

Como o Alzheimer impacta o cérebro?

A doença de Alzheimer corresponde ao processo de perda de células cerebrais. O envelhecimento humano provoca alterações no tecido cerebral, mas no caso da doença esse processo ocorre de forma patológica.

Na prática, o Alzheimer tem relação com a morte de células e disfunções proteicas.

Inicialmente, proteínas criam placas no cérebro que, mais tarde, se espalham pelos neurônios. O resultado dessa ação é uma degeneração gradativa do tecido cerebral, o que justifica o surgimento tardio de sintomas.

O declínio cognitivo, típico do Alzheimer, se apresenta quando a atrofia está em andamento.

Perda de memória recente e confusão são os primeiros sintomas da doença

O entrelaço que se forma no cérebro também induz a um conjunto de manifestações como alterações de comportamento e dificuldade para realizar as tarefas no dia-a-dia.

Isso acontece porque a coordenação motora passa a apresentar limitações para afazeres simples.

Agressividade, agitação e alucinações são alguns exemplos. Por isso, é fundamental que os familiares e pessoas próximas estejam atentos a situações recorrentes de perda de memória e possível confusão mental.

Quando identificado nos estágios iniciais, Alzheimer pode ser minimizado com atividades adequadas, trazendo mais qualidade de vida ao paciente.

Conheça as melhores práticas para casos de Alzheimer

Existem alternativas que atuam na prevenção e no tratamento da doença.

O Alzheimer não tem cura mas, com a inserção dos exercícios na rotina, é possível estimular o paciente e trazer mais qualidade de vida nos estágios iniciais.  A fisioterapia  é um dos exemplos.

A fisioterapia pode ser importante para manter ou melhorar as habilidades motoras e a mobilidade do corpo, além de auxiliar no equilíbrio. 

Além disso, esse cuidado com o corpo impacta diretamente na quantidade de acidentes, por exemplo.

A terapia ocupacional é uma grande aliada na luta contra os sintomas do Alzheimer

Essa especialidade atua no apoio às funções cognitivas, com base no estímulo por meio de jogos, leitura, atividades como pintura e jardinagem e muitos outros, podendo ser adaptado para uma predisposição de atividade do paciente.

Outro aspecto importante são os ganhos em comportamento e humor, pois o paciente consegue minimizar agressividade, irritação e outros traços da doença.

Em relação à perda de memória recente, a Terapia de Orientação para Realidade é um suporte.

Os efeitos na memória

Datas, eventos e informações pessoais são estimuladas com técnicas profissionais que permitem, ainda, a criação de um diário ou painel

Nele, podem ser colocados também os acontecimentos recentes e um calendário, para incentivar o registro das lembranças.

A prática de atividades lúdicas, leitura, jogos de raciocínio e a aprendizagem de algo novo são indicações para prevenir o Alzheimer.

Isso se deve à proteção que o cérebro cria com a repetição desses exercícios, que também trazem benefícios a quem já desenvolveu a doença.

Saúde física e mental andam juntas

O Alzheimer é uma doença de causa incerta, sem vínculo aparente com a hereditariedade.

Seu quadro é progressivo e degenerativo, com sintomas que surgem gradualmente e podem passar despercebidos em estágios iniciais.

A perda de células cerebrais atrofia permanentemente o tecido, comprometendo funções motoras e cognitivas.

O cuidado é mais do que necessário

É fundamental procurar ajuda especializada e, com este profissional, desenvolver atividades que façam parte da rotina do idoso.

Lembrando que os hábitos são capazes de melhorar a qualidade de vida, pois trabalham, sobretudo, as capacidades físicas e mentais do paciente. E claro, o apoio da família nesse momento é extremamente importante, já que se trata de uma condição sem cura.

O Alzheimer precisa de acompanhamento profissional, já nos primeiros estágios. Atividades externas, como caminhadas, auxiliam a saúde do paciente.

Atividades lúdicas, exercício físico, terapias e estímulo diários são as bases para uma melhor convivência com os sintomas.

Entendemos que um acompanhamento diário pode auxiliar a diminuir a incidência de problemas e manter a motivação do paciente por muito mais tempo.

Agradecemos a leitura e até e a próxima!

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